Ano será ideal para o exercício democrático

06 jan 2014 . 15:14

ano-1Segundo secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, ano terá mais manifestações

Por Juca Guimarães

As expectativas para 2014 do secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, são as melhores possíveis. Com larga experiência no movimento sindical e um dos fundadores da Força, Juruna avalia que os trabalhadores terão papel fundamental nas eleições e  nas manifestações democráticas deste ano.

“É a hora do movimento sindical como um todo deixar de lado as diferenças e concentrar forças naquilo que nos une. Os trabalhadores são personagens importantes na história política do país e neste ano estarão presentes nas manifestações sociais e no processo eleitoral. Os candidatos terão de ouvir o que dizem as centrais e discutir conosco suas propostas”, disse o sindicalista.ano-2

Para afinar o discurso de reivindicações trabalhistas, Juruna acredita que será muito proveitosa a reunião entre as centrais marcada para o dia 15. “É preciso ter uma pauta única das centrais com as nossas reivindicações sociais e trabalhistas. Temos de estabelecer e fortalecer a lutas em torno desses temas”, afirmou.
Entre os pontos importantes para a vida dos trabalhadores em 2014, Juruna destacou o fim do fator previdenciário (que reduz em até 40% o valor das aposentadorias), a jornada semanal de 40 horas sem redução de salário, a correção da tabela de isenção do Imposto de Renda e a política de qualificação profissional.

“O grande problema do país é a rotatividade no mercado de trabalho e as demissões imotivadas. O empresário demite o trabalhador para contratar outro com um salário menor. Nós acreditamos que essa é uma estratégia errada e muito ruim para os trabalhadores. O ideal é a qualificação profissional para que a empresa e o trabalhador ganhem com o aumento da produtividade sem que seja necessário demitir”, disse.
Cobrar do governo mais investimentos na qualificação profissional em 2014 também está na agenda de lutas da Força Sindical.

“Essa é uma prioridade que vai favorecer o mercado de trabalho e também toda a economia brasileira. Com novos e melhores programas de qualificação profissional o Brasil terá resultados excelentes a meio e a longo prazos. Não é possível crescer sem melhorar a mão de obra”, disse.

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Juca Guimarães é repórter do Diário de São Paulo

contato: juca.guimaraes@diariosp.com.br

Fonte: Diário de São Paulo edição de 02/01/2014

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