14 maio 2012 . 12:23
A telefonia e os meios de comunicação estão entre os setores que mais cresceram no Brasil nos últimos 70 anos. Neste período, o SINTETEL SP foi pioneiro em importantes lutas como a conquista do Abono de Natal, férias de 30 dias, quando eram disponibilizados apenas 20, e a redução da jornada de trabalho das telefonistas de oito para seis horas diárias, na década de 1960.
O SINTETEL-SP conquistou o respeito de seus interlocutores, por sua forma consciente e responsável de agir e de conduzir as lutas.
Por entender que é do interesse dos trabalhadores que as empresas sejam sólidas e saudáveis, o SINTETEL-SP luta por local de trabalho adequado, por remuneração justa, por um sistema de oportunidades democrático, pelo fim da discriminação, do preconceito e pelo fim de qualquer tipo de assédio.
Diante de divergências ou de impasses, o SINTETEL-SP sempre priorizou o sábio caminho das negociações, partindo para o confronto apenas quando esgotadas todas as possibilidades de diálogo. E, mesmo diante desses confrontos inevitáveis, o Sindicato sempre soube encaminhar as lutas de forma organizada, consciente e consequente.
Seu compromisso intransigente com a ética e com a democracia faz com que o SINTETEL-SP tenha um perfeito entrosamento com os trabalhadores. As tomadas de decisões são feitas em conjunto.
Como se trata de um setor muito dinâmico, a telefonia frequentemente sofre com as mudanças tecnológicas e, por consequência, com as transformações das relações de trabalho. A privatização do sistema de telefonia em nosso país, por exemplo, provocou uma grande crise para os trabalhadores desde setor. A precarização da mão-de-obra, com a redução de salários foi um duro golpe para os empregados em telefonia.
Por isso, o SINTETEL-SP, além de promover mobilizações e ações sindicais por melhores condições de trabalho, tem entre suas prioridades orientar o trabalhador e propor aos órgãos competentes, medidas de combate ao desemprego, ao emprego informal e às terceirizações.
Através de convênios com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com as centrais sindicais, especialmente a Força Sindical, e empresas do setor, o SINTETEL-SP vem implantando programas de qualificação profissional e de inclusão de portadores de deficiência no mercado de trabalho.
Desta forma, além de buscar soluções para os problemas trabalhistas, o Sindicato prepara suas bases, e ainda forma representantes dentro das empresas. Estes representantes são os olhos dos Sindicato dentro das empresas. Eles acompanham e fiscalizam o cumprimento dos acordos e convenções coletivas, especialmente na área de teleatendimento, que é a área que mais se expandiu no país depois da privatização, e a que mais sofre com a precarização.
Hoje os jovens trabalhadores em teleatendimento tornaram-se o principal alvo estratégico de organização do SINTETEL-SP nos locais de trabalho. Condizente com esta nova situação a atual gestão do Sindicato 2009 a 2013 renovou 52% dos quadros, resultando em 30% de mulheres, a maioria vinda do teleatendimento, inclusive com participação na diretoria executiva.
O êxito dessas realizações pode ser medido pelo expressivo crescimento do quadro de associados e, sobretudo, pela participação ativa dessa população nas atividades sindicais.
Fotos: arquivo do Sintetel-SP
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