Antonio de Sousa Ramalho

09 jan 2016 . 11:37

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Nos últimos 11 anos, conseguimos 11 aumentos reais consecutivos de salários para a nossa categoria.

Isso se deve à crescente mobilização e, também, ao amadurecimento político dos trabalhadores da Construção Civil, que, finalmente, tomaram as rédeas de seu próprio destino e souberam reconhecer sua desmedida importância no cenário econômico, político e social de São Paulo e do Brasil.

A Construção Civil responde por 16% do PIB – Produto Interno Bruto – do nosso País.

Com a realização da Copa do Mundo de Futebol, dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, além do forte boom imobiliário que vem sendo registrado, nossos trabalhadores, são verdadeiros protagonistas do crescimento do Brasil enquanto Nação.

Conhecemos a nossa força. Sabemos da importância que temos para o segmento da Construção Civil.

De forma transparente e democrática, vamos lutar pela melhor divisão do imenso bolo de lucros do setor.

Durante assembleia, os nossos companheiros, agindo com sabedoria e estratégia, definiram a pauta de reivindicações da Convenção Coletiva de Trabalho que passa a valer a partir de 1° de maio próximo.

Analise os dados com atenção, e participe de mais esta página na história de conquistas do nosso Sindicato.
O que queremos:

  1. Reajuste salarial com base no INPC mais 5% de aumento real;
  2. Correção dos pisos salariais;
  3. Reabertura de negociação (gatilho), sempre que a inflação atingir 10%;
  4. Redução da jornada semanal para 40 horas;
  5. Proibição de mão de obra terceirizada;
  6. Reserva de vagas para portadores de deficiência e mulheres;
  7. Proibição da utilização do sistema de trabalho por tarefa (como quer o patrão);
  8. Carteira de trabalho assinada;
  9. Implantação efetiva da PLR – Participação nos Lucros e nos Resultados das empresas;
  10. Almoço e jantar gratuitos no local da obra;
  11. Ticket – refeição no valor de R$ 30,00;
  12. Vale-Supermercado no valor de R$ 350,00;
  13. Seguro de vida em grupo no valor de R$ 80.000,00 no caso de morte ou invalidez permanente;
  14. Kit de higiene e lavanderia nas obras;
  15. Proibição de assédio sexual e moral no ambiente de trabalho;
  16. Proibição da discriminação racial e religiosa;
  17. Comissão de trabalhadores e representantes do Sindicato nos canteiros de obras.

Contem comigo. Conto com vocês. E que Deus nos abençoe!


Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual (PSDB-SP)

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