09 jan 2016 . 14:41
Retomar as pressões pelo crescimento.
O movimento sindical precisa retomar a luta pelo crescimento econômico com valorização do emprego e salário, exigindo medidas radicais para combater a desindustrialização e impedir que os reflexos da crise mundial atinjam o Brasil.
A ideia é propor ao governo Dilma a redução do superávit primário para o Estado ter capacidade de investir em áreas prioritárias e fazer o País crescer com geração de empregos de qualidade.
Investir em transporte, comunicação, energia e educação, entre outras áreas. Reivindicamos a aceleração da redução dos juros e do spread bancário e mudanças na política cambial. O País parou de crescer e a tendência -se medidas para tocar a produção não forem tomadas- é de um quadro de recessão e desemprego. A indústria não vem crescendo, tem reduzido o quadro de pessoal, dado férias coletivas e lançado mão da suspensão do contrato de trabalho, o famigerado lay off.
As iniciativas do governo, como o fim da guerra dos portos, redução da Selic e ampliação do crédito, não provocaram os efeitos esperados como o desenvolvimento do País com mais empregos e crescimento sustentado. Sugerimos, portanto, a retomada das negociações com o governo federal para debater nossas propostas. Ao mesmo tempo, podemos dar continuidade às reuniões das centrais para tirarmos novas formas de luta.
Miguel Torres
Presidente em exercício da Força Sindical
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