12/07/2013

12 jul 2013 . 10:48


Rio de Janeiro (RJ): No Dia Nacional leva 100 mil pessoas ao centro do Rio http://www.fsindical.org.br/portal/noticia.php?id_con=26601 …

João Carlos Juruna, Secretário Geral a Força Sindical.

No Twitter https://twitter.com/Juruna53

Rio de Janeiro (RJ): No Dia Nacional leva 100 mil pessoas ao centro do Rio

Cerca de 100 mil pessoas, entre dirigentes sindicais, trabalhadores, representantes dos movimentos sociais e manifestantes tomaram a Avenida Rio Branco, da Candelária à Cinelândia, no Centro do Rio, a partir das 15 horas, na maior manifestação em apoio à Pauta Trabalhista no estado do Rio de Janeiro, no Dia Nacional de Luta. O ato unificado das centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, NCST, CTB, CGTB e Conlutas foi pacífico e defendeu a Pauta Trabalhista.

 “A Avenida Rio Branco está tomada e essa união quer o trabalho decente e a valorização da Pauta dos Trabalhadores”, afirmou Francisco Dal Prá, presidente da Força Sindical do Rio de Janeiro. O vice-presidente da Força Rio, Carlos Fidalgo, completou: “Não vamos esconder nosso rosto. Vamos colocar nossa cara para fora, porque este movimento tem corpo e tem cabeça. Estamos aqui para exigir que os governantes respeitem os trabalhadores. Hoje, foi uma paralisação parcial, mas se os governantes continuarem a fazer ouvido de mercador, o trabalhador vai cruzar os braços, porque a população está nas ruas e nos apoia”, ressaltou Carlos Fidalgo.

Mas, após três horas de manifestação pacífica, cerca de 300 pessoas, todos com máscaras antigases, com rosto coberto e armados com paus, pedras e fogos de artifício, entre eles, segundo o Jornal O Globo, um grupo identificado como Black Bloc, se postou no ponto de chegada da manifestação, na Cinelândia, onde o Batalhão de Choque, estrategicamente, protegia o bem público e os manifestantes, posicionado na escadaria do Theatro Municipal. Numa rua lateral ao Museu de Belas Artes, um confronto se iniciou, à margem da passeata, já no momento da dispersão.

O incidente não conseguiu tirar o brilho do evento, que atraiu centenas de pessoas, em apoio ao movimento sindical. Como diversos lojistas, Sílvio Alexandre Airão, dono da banca de jornal na esquina da Av. Rio Branco com Av. Presidente Vargas, manteve a banca aberta mesmo após às 16h. “Tá dando até para tomar um café. Apoio manifestações pacíficas, sem tumulto. O Brasil precisa mudar”, afirmou. Já o técnico de enfermagem Marcos Teófilo, 52 anos, morador do Méier, enrolado na Bandeira do Brasil, disse ser contra a privatização e, por isso, se juntou ao movimento sindical. “O povo tem que ter direito à saúde e educação públicas de qualidade”, defendeu Marcos.

Manifestações por todo o estado

Além do ato em defesa da Pauta Trabalhista, o presidente da Força Sindical RJ, Francisco Dal Prá, informou que a central deliberou poderes para que as entidades sindicais filiadas à Força Sindical definissem a melhor forma de demonstrar seu apoio à causa trabalhista no dia 11 de julho.  “Cada Sindicato tem autonomia para organizar suas bases e demonstrar seu apoio em defesa dos direitos e anseios dos trabalhadores”, afirmou Dal Prá.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, por exemplo, paralisou as atividades no pólo industrial de Resende e Porto Real, que envolve 12 mil trabalhadores, entre 5h e 8h da manhã de hoje (dia 11). Em assembleia, centenas de trabalhadores referendaram a Pauta Trabalhista defendida pelas centrais sindicais em todo o país no Dia Nacional de Luta e voltaram ao trabalho após às 8h, provocando mudança nos turnos de trabalho.

O advogado do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, João Nery Campanário, informou que, respeitando a liminar concedida pelo juiz da 6ª Vara Cível, André Aiex Baptista, à CSN, os metalúrgicos se concentraram a 50 metros da entrada da Companhia Siderúrgica Nacional e fizeram manifestação, entre 4h e 8h de hoje, denunciando arbitrariedades e demonstrando apoio à Pauta Trabalhista. “As centrais sindicais foram procuradas na noite de ontem (10 de julho) por oficiais de justiça, que nos informaram que a liminar proibia entidades de promoverem atos que impedissem a entrada dos trabalhadores na CSN e que deveriam permanecer a 50 metros das portarias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Respeitamos a determinação, até porque não tínhamos tempo para entrar com recurso, mas consideramos a liminar arbitrária e de má fé, porque fez crer ao juiz que pretendíamos parar a CSN, o que não era verdade”, ressaltou Campanário.

Já o juiz da 1ª Vara de Volta Redonda, Flávio Pimentel, concedeu liminar à Nova Dutra, impedindo manifestações que fechassem a Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo. Mesmo assim, os ônibus pararam na manhã de hoje em Volta Redonda. Rodoviários da empresa Sul Fluminense cruzaram os braços até o meio dia, sendo seguidos pelos colegas de todas as demais empresas municipais e intermunicipais. Os ônibus voltaram a circular no início da tarde.

Os químicos de São Gonçalo paralisaram suas atividades hoje e fizeram protesto em Niterói, município vizinho. Atravessaram a Baía de Guanabara de barca, onde também palavras de ordem defenderam a Pauta Trabalhista e, já no Rio de Janeiro, juntaram-se ao ato unificado promovido pelas centrais sindicais.

Fonte Força Sindical

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