24 set 2012 . 12:55
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O contraste no limiar de uma revolução
A rede mundial de computadores, a internet, está tão intimamente ligada às nossas vidas que já não é possível conceber nossas rotinas sem acesso. Muitas tarefas para as quais hoje precisamos de uns poucos cliques e uma banda de tráfego de dados apenas mediana, seriam absurdamente dispendiosas, por vezes impossíveis de se executar. Mais espantoso é que toda essa evolução levou pouco mais de duas décadas para acontecer. A internet em si tem bem mais tempo que isso, mas seu uso popular, por assim, dizer, não.
O início da operação do acesso gratuito à Internet em Osasco, usando a tecnologia sem fio wi-fi, marca a adesão da cidade a uma tendência que já tem alguns anos em todo o mundo. Há cada vez mais um entendimento de que não se pode mercantilizar o acesso. Ao invés disso, oferecê-lo como serviço de primeira necessidade ao cidadão para que, aí sim, ele usufrua de outros serviços gratuitos ou não que só se tornaram possíveis ou viáveis através da (e graças à) rede.
A oferta crescente de acesso potencializa a Internet como ferramenta revolucionária para áreas como educação, cultura e exercício da cidadania. Mas nestas pouco mais de duas décadas, o processo foi marcado por um contraste fundamental: os projetos de democratização da informação, bem como formação de profissionais e programas preparados para implementar essa [quase] nova tecnologia continuam sendo um obstáculo ao uso de todo seu potencial.
Para alguns estamos no meio da revolução. Para outros, no limiar dela. Mas, em todos os casos, continuamos navegando muito lentamente, ancorados por antigos contrastes que já retardaram o potencial de outras velhas tecnologias.
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