09 maio 2022 . 12:36
O Centro de Memória Sindical reafirma sua vocação para pluralidade com a recente filiação da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, à entidade. Criado em 1980, antes do surgimento das centrais, o Centro de Memória é pela abrangência de diversos sindicatos e categorias.
Por isso é uma consagração ter no quadro de mantenedores três importantes centrais sindicais: a Força Sindical, a UGT, União Geral dos Trabalhadores, e agora a CTB, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.
Central classista, a CTB foi criada em 2007 tendo uma longa história anterior na Corrente Sindical Classista.
Em visita para conhecer a sede e o arquivo do Centro de Memória, na Rua do Carmo, em 5 de maio de 2022, o presidente e o secretário geral da central, Adílson Araújo e Ronaldo Leite, falaram sobre a importância da formação política, teórica e da preservação da história dos trabalhadores. São departamento onde o CMS poderá desempenhar um papel importante.
Segundo Araújo, a atual conjuntura demanda que as entidades sindicais pensem em unir forças e se dediquem a criar espaços de confluência, espaços em que todas e todos, independente da filiação, possam construir projetos e debates para os trabalhadores brasileiros. Neste quesito também o CMS pode materializar essa aspiração.
O presidente da CTB também falou sobre o projeto Memória Viva, mais uma iniciativa prejudicada pela reforma trabalhista de 2017, mas que, segundo ele, apenas “hibernou”, e que pode ser reativada agora no contexto da filiação ao CMS
Neste momento de resistência, a aproximação da CTB, junto à Força Sindical e à UGT em torno da valorização da memória sindical, reforça a esperança por um futuro melhor.
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