Carlos Marighella

15 ago 2022 . 02:28

Carlos Marighella, Salvador (BA), 05/12/1911 — São Paulo (SP), 04/11/1969. Político

Carlos Marighella foi um importante político, guerrilheiro e líder revolucionário brasileiro. Nascido em 1911, na cidade de Salvador, Marighella dedicou sua vida à luta contra a ditadura e pela justiça social.

Desde jovem, Marighella se envolveu com movimentos políticos, sendo membro do Partido Comunista Brasileiro. Durante a ditadura de Getúlio Vargas, foi preso e passou por torturas, experiência que reforçou sua determinação em lutar pela liberdade e pelos direitos do povo.

Após o golpe militar de 1964, Marighella se tornou uma figura central na resistência armada contra o regime autoritário. Fundou a Ação Libertadora Nacional (ALN), organização guerrilheira que realizou ações de combate ao regime militar, como assaltos a bancos e sequestros políticos.

Marighella também foi autor de um dos principais manuais de guerrilha urbana, conhecido como “Manual do Guerrilheiro Urbano”. Nesse documento, ele apresentava estratégias e táticas para a luta armada no contexto urbano, buscando inspirar e orientar outros grupos revolucionários ao redor do mundo.

No entanto, sua luta revolucionária teve um fim trágico. Em 1969, Carlos Marighella foi morto em uma emboscada policial em São Paulo. Sua morte marcou um momento sombrio na história do Brasil, mas sua coragem e seu compromisso com a liberdade e a justiça social inspiraram e continuam a inspirar lutadores e ativistas até os dias de hoje.

Carlos Marighella deixou um legado de resistência e determinação na busca por um Brasil mais justo e igualitário. Sua coragem e sua luta incansável são exemplos de que é possível enfrentar as injustiças e lutar pelos direitos do povo, mesmo diante das maiores adversidades.

Embora sua trajetória seja controversa e tenha gerado debates intensos, não se pode negar que Carlos Marighella desempenhou um papel significativo na história brasileira como um dos principais líderes da luta armada contra a ditadura militar. Sua memória permanece viva como símbolo de resistência e luta pela liberdade.