14 nov 2024 . 19:50
Os 100 anos de Martinelli, nos convida a pensar sobre o papel do sindicalismo hoje e suas propostas para o desenvolvimento nacional.
Em 16 de outubro de 1924 nasceu, em São Paulo, Raphael Martinelli. Em 1941, ingressou na companhia São Paulo Railway, onde fez carreira e profissionalizou-se como ferroviário. No início da década de 1950, tornou-se líder sindical da categoria.
Ele se tornou comunista, líder ferroviário e membro do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT). Teve grande projeção no sindicalismo e na política nacional por décadas.
Entre os anos de 1959 e 1961, cumpriu seu primeiro mandato como presidente da Federação Nacional dos Ferroviários. Após sua saída do “Partidão” (Partido Comunista Brasileiro, o PCB), participou da fundação da Ação Libertadora Nacional (ALN) ao lado de Carlos Marighela e Joaquim Câmara Ferreira, em 1967. Ele morreu dia 16 de fevereiro de 2020, aos 95 anos.
O quanto a experiência sindical antes do golpe de 64 nos ajuda a pensar em uma proposta de desenvolvimento para o país e qual o papel do sindicalismo nas lutas gerais?
Para refletir sobre estas questões e homenagear o centenário do líder ferroviário, as centrais sindicais, com Iiep, o Instituto Astrojildo Pereira e o Centro de Memória Sindical, realizarão um ato no Sindicato Nacional dos Aposentados, onde também fica a sede do Centro de Memória, na próxima terça-feira, 19 de novembro às 9 horas.
Participarão do ato, além de representantes das entidades organizadoras, o historiador Lincoln Secco, o jornalista João Guilherme Vargas Netto e o Ministro do Trabalho do governo de João Goulart, Almino Affonso.
Diálogo sobre um modelo de desenvolvimento e transporte a partir da experiência do sindicalismo pré-64
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